21/08/2009 10:37:23
Por Fernando Souza Filho
Por Fernando Souza Filho

Quanto mais se defende dos vírus, mais os crackers sofisticam sua técnica. A nova onda é apresentar ao usuário antivírus falsos e varreduras falsas. São técnicas que se aprimoram para espalhar uma praga virtual ou roubar dinheiro do usuário, cobrando uma assinatura por um software que apenas contamina a sua máquina e a usa para fins ilícitos, enfim.
Em geral, o objetivo do antivírus e as varreduras falsas é incitar o internauta ao pânico e motivá-lo a agir segundo o desejo do criminoso, de forma semelhante a um trote telefônico ( comum hoje em dia).
O fake “Antivirus 2008”, por exemplo, infectou com o Conficker centenas de milhares de equipamentos no mundo, segundo a Symantec, empresa de segurança que conta com mais de 30 mil amostras de antivírus falsos.
Confira abaixo um vídeo de uma navegação na internet em uma página com praga virtual que simula uma varredura de segurança enganosa, com o objetivo de o usuário instalar um software suspeito.
Esse tipo de abordagem é útil para propagar o Conficker. A praga continua ativa e gerenciando uma rede zumbi de cerca de 4,6 milhões de computadores no mundo, de acordo com informações da Symantec (2008). Em janeiro deste ano, o Brasil representava 6,2% dos computadores zumbis desta rede, mas em junho a participação disparou para 24,3%.
Cinco dicas da equipe Norton da Symantec para se proteger contra antivírus falsos e varreduras enganosas:
1. Navegue em sites de confiança. Se precisa entrar em um endereço que nunca visitou, acesse o Safeweb Norton e digite o endereço do site. Você terá uma resposta se a Symantec ou outros usuários detectaram problemas com a página;
2. Tenha uma solução de segurança original e ativa. Um antivírus gratuito pode não ser suficiente para protegê-lo de uma forma abrangente e com atualizações frequentes;
3. Mantenha a calma. Se o seu software de segurança não detectou nada de errado, então o site está tentando enganá-lo. Se ainda assim estiver na dúvida, rode uma varredura completa pelo seu software de segurança;
4. Ative os recursos de segurança integrados ao navegador. As principais soluções de segurança indicam páginas perigosas na lista de resultados das ferramentas de pesquisa. Assim, sabe-se se o link é perigoso antes de clicar nele;
 
 
 
  
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